Grand Canyon South Rim

Depois de toda expectativa que fiz no post sobre a nossa road trip pela rota 66 de Las Vegas ao Grand Canyon South Rim, aqui vou falar da minha experiência dentro do parque nacional e como foi fazer a vigem bate e volta de Vegas até essa maravilha, vamos lá que temos muito assunto para esse post.

O Grand Canyon está localizado no estado do Arizona, tem 446km de extensão, 29km de largura e 1,6km de profundidade, é considerado uma das sete maravilhas do mundo natural e foi esculpido por meio de processos erosivos principalmente pelo Rio Colorado e seus afluentes há aproximadamente 2 bilhões de anos. É dividido em três partes, Grand Canyon West Rim, Grand Canyon South Rim e Grand Canyon North Rim, somente o South Rim e o North Rim estão dentro do Grand Canyon National Park, que recebe cerca de 5 milhões de turistas por ano e é administrado pelo governo americano.

Grand Canyon West

É comandado pela tribo de índios Hualapai e não está localizado dentro do Grand Canyon National Park. É nessa parte que tem a Skywalk, aquela plataforma de vidro em forma de U onde você pode andar e ver o Canyon em baixo dos teus pés. A borda oeste fica a aproximadamente 200km de Las Vegas. Você pode escolher duas opções de tickets para visitar esta borda:

  • Legacy Package Adult U$46,95 por pessoa, que inclui estacionamento e ônibus que te levam aos três pontos de observação (Eagle Point, Hualapai Ranch e Guano Point).
  • Gold Package U$71,38 por pessoa, que está incluso a entrada para a Skywalk e refeição no local além do ônibus.

É proibido a entrada com câmera fotográfica e celulares na Skywalk, então você fica preso a levar a foto que os fotógrafos do local tiram, e quem vai deixar de levar uma lembrança desse momento para casa? E aí vai morrer mais pelo menos U$20.

Grand Canyon North Rim

É aberto aos visitantes somente de 15 de maio a 15 de outubro, por isso é  menos visitado e sua estrutura é menor, conta com hotel, área para camping e restaurante. Além de áreas não pavimentadas e menos pontos de observação (Bright Angel Point, Point Imperial, Cape Royal) do que o South Rim. Fica a 425km de Las Vegas.

Grand Canyon South Rim

É a parte mais visitada do Grand Canyon, está localizado a 450km de Las Vegas e tem uma ótima estrutura, hotéis, restaurantes, áreas para camping, mercado, correio, banco, etc. Conta com 4 linhas de ônibus que levam aos vários pontos de observação e até a cidade de Tusayan, que fica próxima ao parque nacional, muitas pessoas se hospedam nessa cidade para explorar o canyon por alguns dias. Quem quiser também pode se hospedar dentro do Parque, mas é preciso que a reserva seja feita com alguns meses de antecedência.

As linhas de ônibus que estão disponíveis dentro do parque são gratuitas e são elas:

  • Village Route (linha azul) circula pelo Grand Canyon Village, levando do Centro de visitantes até estacionamentos, hotéis, campings e restaurantes.

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  • Kaibab Rim Route (linha laranja) circula do centro de visitantes levando até cinco vistas cênicas, incluindo um museu de geologia.

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  • Hermist Rest Route (linha vermelha) circula do Grand Canyon Village até Hermist Rest, conta com 9 pontos panorâmicos. É considerada a principal linha, onde estão as vistas mais famosas do Grand Canyon.

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  • Tusayan Route (linha roxa) Circula do visitor center até a cidade de Tusayna, transportando as pessoas da cidade até dentro do parque. Mas para quem utiliza essa linha é preciso comprar o ticket para entrar no parque, que custa $15 por pessoa.

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Existe também a Desert View, que não é atendida por nenhuma linha de ônibus e você pode ir de carro, ela fica a leste da linha laranja, são 40km que levam até a Desert View Watchtower, uma torre de observação onde se tem vistas privilegiadas do Canyon, pelo caminho existem 7 pontos de parada que incluem o Tusayan Museum.

Mapa da borda sul, e todas as linhas que operam lá dentro.

Eu me surpreendi com o tamanho do parque que está localizado a borda sul, a estrutura é imensa, e vou ser sincera para andar por tudo aquilo, ou pelo menos por  grande parte é preciso mais de um dia, mas nossa intenção era somente contemplar a beleza do Grand Canyon, passamos poucas horas ali dentro, não andamos muito, então não posso detalhar cada ponto de observação, mas só de estar ali olhando aquela grandiosidade toda valeu a pena todo o percurso que fizemos desde Las Vegas. Chegando no parque, a gente passa por uma cabine de bilheteria, compramos nosso ticket que é valido por 7 dias, e dirigimos até o estacionamento, para vocês terem noção só na parte do Grand Canyon Village são 4 parkings.

Paramos nosso carrinho no P3 e fomos achar um bom ponto de observação. Nossa primeira parada foi no Mather Point, e eu ainda não consigo descrever a sensação que foi estar ali e ver aquela coisa enorme e grandiosa bem diante dos meus olhos, a única coisa que passava na minha cabeça era “isso não é real, é uma pintura no céu.” Foi incrível, a coisa mais linda que eu já vi na vida, o lugar mais grandioso, o contato mais intenso que tive com a natureza no “sentir”. Não tem explicação, e nada do que eu disser aqui vai conseguir ilustrar o que foi aquele momento que eu olhei o Grand Canyon pela primeira vez. Fiquei literalmente eufórica, queria tirar foto de cada canto, de cada pedaço dele, cada passo que eu dava, queria uma foto. Andamos um pouco por ali mesmo, não chegamos a pegar nenhuma linha de ônibus nem nos deslocar para outros pontos de observação com o carro, ficamos 2h dentro do parque andando e observando aquela vista sensacional que até agora não tenho palavras para descrever, aquilo é coisa de Deus, bilhões de anos sendo esculpido pelas ações do tempo e sinceramente nem parece real, parecia um quadro, uma pintura, uma miragem, uma visão, tão enorme, tão grandioso, tão profundo e tão REAL, ali diante dos meus olhos.

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Depois de algumas caminhadas tranquilas estávamos famintos, e como achar algum lugar para comer ali naquele lugar enorme? Peguei o mapa que eles dão na entrada e fomos até o Market Plaza, fomos de carro mesmo. Ali tem o Yvapai Lodge, banco, correio e um mercado com lanchonete. Queríamos ter ido até a Desert View, mas já eram 16:30 e tínhamos bons Km’s até Las Vegas e a gente não queria chegar muito tarde no hotel, então pegamos o caminho da roça.

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Ficamos pouco tempo dentro do Grand Canyon National Park, não vou dizer que 2h foram suficientes, porque não foram, a euforia foi tanta que não sentei um pouco e só observei aquela grandiosidade toda diante de mim, mas não tem explicação estar ali. Não me arrependo de ter feito essa viagem bate volta, e se me perguntarem eu indico sim. Melhor do que ir até o Grand Canyon West, pagar cerca de $100 dólares por pessoa (incluindo a foto) e ver a parte que não está dentro do parque nacional, tipo a parte verdadeira, a parte real do Grand Canyon é o South Rim. Era isso que eu queria, e foi isso que fizemos, e ainda fomos pela rota mais famosa e antiga dos Estados Unidos, foi uma experiência única, e só quem faz essa loucura sabe o que quero dizer.

A volta foi muito tranquila, fomos pelo caminho normal, sem desvios, meu namorado voltou dormindo e eu liguei o rádio, acionei o piloto automático e vi o sol se por naquela reta eterna, no total rodamos 910km, chegamos em Vegas por volta das 20:30 e se eu falar que essa foi a noite que mais aproveitamos e fomos dormir mais tarde vocês acreditam? Pois é, foi isso mesmo que aconteceu. A parte mais cansativa de toda essa viagem louca foi depois que saímos de Williams, rodamos uns 95Km até a entrada do parque e acho que pela ansiedade o tempo não passava. O resto como paramos bastante em vários pontos inusitados e interessantes foi super tranquilo, a volta também, eu já tinha descansado bastante na ida e quando paramos para abastecer meu namorado foi pegar o carro e eu não queria dar, dirigir naquelas estradas é muito bom, tudo é muito sinalizado, as pistas são largas e os motoristas super tranquilos, a única coisa mais chatinha é o vento do deserto, cheguei em Vegas com meu braço doendo, temos que segurar o carro reto para ele não andar desvairado pela pista por causa da força do vento, é tão forte que tem horas que o carro dá umas escapadas para o lado, por isso é preciso atenção e firmeza, de resto dirigir por aquelas estradas é maravilhoso.

 

Mapa do nosso percurso total feito no dia, de Las Vegas ao Grand Canyon South Rim pela rota 66, e do Grand Canyon a Las Vegas pela I40

Considerações finais

  • A maioria dos pontos de observação do parque não tem nenhum tipo de grade ou guarda corpo, é o abismo logo em frente, então tomar cuidado é fundamental. No começo fiquei um pouco chocada e com medo, mas depois você se “acostuma” e toma os cuidados necessários.
  • É muito comum achar esquilos pelo parque, eles são suuuper bonzinhos, vem pra cima da gente e querem comida, algumas pessoas até dão, mas tem algumas placas espalhadas pelo caminho dizendo que é proibido alimentar os animais, então não custa respeitar. Mesmo nós não dando nenhum tipo de comida, eles vieram até nós e conseguimos tirar boas fotos e até passar a mão neles.
  • As comidas não são caras, então não precisa fazer estoque para economizar. Levar comidas para a viagem de carro é ideal, ou até fazer um piquenique dentro do parque é super divertido. Mas não precisa se preocupar somente com a economia, pois eu paguei em um combo de lanche, batatinha e refri grande com copo de souvenir uns $10 dólares.
  • Sempre leve um garrafinha de água, apesar de ter bebedores espalhados é importante ter junto uma garrafa, a sede sempre bate quando estamos longe de tudo. Na verdade essa dica é para a vida, eu sempre carrego garrafas em viagens dentro de uma “bolsa emergencial” que também deixo uma nécessaire de remédios, e alguns itens que não da para ficar sem. Mas a princípio no parque use a dica da água.
  • E mais uma vez, faça essa viagem até o Grand Canyon South Rim, não se contente em ir apenas a parte Oeste que é comandada pelos índios, não estou dizendo que não é legal, nem que não é Grand Canyon de verdade, mas a parte mais famosa, mais real disso tudo é a borda sul. O cansaço você recupera dormindo no caminho, e pode ter certeza a sensação de ver aquela coisa grandiosa é impagável.
  • Lembre-se a viagem tem que ser feita bate e volta em pelo menos dois motoristas, para uma pessoa só fica cansativo. Enquanto um descansa o outro dirige, e quando os dois estão acordados o copiloto distrai o motorista.
  • Sim vale a pena, vale muiiiito a pena fazer bate e volta de Las Vegas até a borda sul, e se for pela rota 66 melhor ainda.

Beijos e até o próximo post da viagem, vou contar minha experiência de viajar com o dólar alto e dar algumas dicas legais

Road trip rota 66

Fiz mais uma viagem para a terra do Tio Sam que merece aquele post do jeito que eu adoooro fazer, bem explicadinho, cheio de dicas e detalhes sobre a viagem. Dessa vez fiz o mesmo roteiro da última viagem, sim quando eu gosto de um lugar quero ir só pra lá. Fui com meu namorado, e nós fizemos San Diego, Las Vegas e Los Angeles, mas fizemos coisas diferentes do que da última vez, e o Grand Canyon está incluso nesse roteiro. Quando surgiu a oportunidade da viagem queríamos fazer a Hgw 1, que é aquela estrada maravilhosa que sai de San Francisco até San Diego beirando a costa, maaas como queríamos ir para Vegas, ia ficar meio corrido, então deixamos a costa para a próxima vez e faremos só ela para aproveitar bem as paradas e tal. Então excluindo a Hwg 1 optamos por fazer uma parte da rota 66 que vai até o grand canyon, e realizar meu sonho de ver essa maravilha de pertinho.

Eis que começaram as pesquisas e a gente acha muiiiiita informação no Google sobre o Grand Canyon, mas nós somos ousados, eu na verdade, e sinceramente não queria apenas ir na parte mais pertinho de Vegas, queria o Canyon mesmo, a parte que fica dentro do Parque Nacional, queria ver essa beleza de verdade, como ela é, só que o South Rim fica a 450km de Las Vegas, e a maioria dos sites que achei falaram que era inviável fazer um bate volta, que seria cansativo e não se aproveitaria nada. Mas sou teimosa e depois de muita pesquisa achei dois blogs contando a experiência de fazer essa viagem em um dia, aí me animei mais e com o pouco de informação que achei sobre essa trip doideira, comecei a planejar nossa tão esperada ida ao Grand Canyon South Rim pela rota 66 em um dia. Se você também não achou informações suficientes sobre isso e está pensando em fazer a mesma coisa, vem comigo porque esse post vai ser divido em duas partes, sobre a road trip pela rota 66 e sobre o Grand Canyon National Park, e aposto que  vai te dar o gás que precisava para ir na fé e ver a maravilha que é aquele lugar. Então bora embarcar nessa comigo.

Optamos por fazer essa road trip logo na segunda-feira, chegamos em San Diego na sexta, passamos uma noite lá, e no sábado cedo partimos para Vegas, tiramos o domingo para as compras e nos preparamos para muita estrada na segunda. O plano era acordar as 5h para sair do hotel no máximo as 6h da manhã, já tínhamos deixado tudo pronto, então era só levantar, tomar banho e partir. Maaaaas imprevistos sempre acontecem e quando meu relógio tocou as 4:30 eu coloquei 30 minutos de soneca, só que esqueci o detalhe mais importante, ligar a bendita soneca, eu só selecionei 30 minutos e não iniciei a contagem. E quando meus olhos abriram já eram 6h, acordei o namorado correndo, nos arrumamos e conseguimos sair do hotel 6:45 da manhã, o sol já estava nascendo e não rolou ver ele nascer na estrada, mas tudo bem.

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Nosso primeiro destino era a cidade de Kingman, a primeira cidade da rota 66, ali iniciaríamos nossa verdadeira road trip a caminho do Grand Canyon. Paramos em um posto para abastecer, compramos o café da manhã e partimos por 165km. A rota 66 começa na Andy Devine Ave, que é onde está localizada a Powerhouse Route 66 Museum. Chegamos por volta das 8h e entramos para pegar o carimbo do passaporte da rota 66, eu já havia pedido o meu pelo Brasil e entregaram em casa, então levei e em todos os pontos que tinham para carimbar eu entrava e pedia meu “stamp”,  completando 7 carimbos você retorna ao museu e eles te dão um certificado, infelizmente não consegui 7, mas foi muito legal ir completando alguns pelo caminho, e dá próxima vez pretendo leva-lo para completar o resto e pedir meu certificado, que também pode ser pedido pelo correio. O site para pedir o passaporte é GoKingmam e no campo comment basta escrever “route 66 passport”, aí é só não esquecer de levar na viagem.

Não fizemos o passeio pelo museu, apenas entramos na loja de souvenirs, e no hall de entrada para pegar o carimbo, nosso tempo era meio curto e ainda tínhamos várias outras paradas pela frente. Bem em frente ao museu fica o Mr D’z Route 66 Dinner, um restaurante bem típico americano antigo, dizem que servem ótimas panquecas, como a gente já tinha tomado café, passamos reto. E eis que Sr. meu namorado pirado por Fusca avistou uma loja de peças para carro e resolveu parar, e ali foi o paraíso para ele, não lembro o nome da loja mas fica bem perto do restaurante, na beira da pista, então para quem gosta de peças de carro só passar devagar que não tem erro.

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Nossa segunda parada foi Hackberry, um lugarzinho muiiiito típico, com carros antigos de um lado, uma lojinha cheia de quinquilharias, muitas placas e souvenirs da rota, mais um carimbo, muitas fotos e partiu Peach Springs. A estrada estava tão vazia, vez ou outra passava um carro, e mesmo sendo uma estrada não muito utilizada, é mais uma rota turística, ela é muito bem conservada, sem buracos, lisinha e o mais impressionante, uma reta eterna, conseguimos até parar o carro no acostamento e tirar foto no meio da estrada, pena que não achamos a marca da Route 66, na verdade achamos bem no começo mas a estrada naquele ponto estava bem movimenta, e a marca ficava bem no meio, isolada, ficamos com medo de parar no meio da estrada, não sabíamos se podia.

Em Peach Springs não tem muita coisa legal não, ali é um reserva indígena e porta para o Grand Canyon West, paramos somente no Hualapai Lodge para pegar o carimbo, comprar uma coca e ir ao banheiro. Continuamos nossa road trip fazendo um belo piquenique no carro, tem coisa melhor que isso? Partimos para Seligman, uma cidadezinha bem badaladinha, rua cheia de motos e muitos carros antigos, além de lojinhas e restaurantes, peguei meu carimbo e partimos para a próxima parada, Williams. Uma cidade com maior estrutura, e considerada a porta de entrada para o Grand Canyon. Incrível que não achei o centro de visitantes, andei, perguntei, fui no local que mostrava na foto do passaporte e não era, já estávamos meio “atrasados” e ainda tínhamos 95km até chegar ao Grand Canyon desisti e partimos rumo ao Parque Nacional. A estrada é muito tranquila, muito bonita, é deserto de um lado e deserto do outro, quase não se vê carro e é mão dupla.

Chegamos ao Grand Canyon National Park as 14h, eu estava prevendo chegar meio dia para ficar até as 16h, mas as paradas demoraram mais do que imaginei, fomos bem tranquilos, curtindo cada ponto, cada cantinho e aproveitando a estrada, então nem nos importamos.

Vou deixar para contar sobre o Grand Canyon South Rim em um outro post, ficamos pouco tempo por lá, mas tem bastante coisa para falar sobre ele.

Dicas

  • Os pontos de parada de cada cidade são bem na beira da estrada, então é quase impossível passar despercebido.
  • No passaporte da rota 66 tem a numeração de cada milha onde se encontra o local para pegar o carimbo.
  • O local para carimbar é normalmente o centro de visitantes (Visitor Center), eles são sempre bem sinalizados, e não tem erro. Tirando o de Williams que eu não achei, mas tenho quase certeza que ficava do outro lado da rua e por estar ansiosa para chegar logo deixei passar.
  • Todos os locais tem banheiro, vendem souvenirs e snaks, lanchinhos e bebidas.
  • Os valores dos souvenirs são um pouco mais caros, meu namorado foi deixando para comprar a placa da route 66 e acabou passando, na volta paramos em um posto normal de estrada e ele pagou $15, nas lojas da rota 66 era em torno de $20. Nada muito absurdo, e tem coisas que devemos comprar pois não vamos mais achar em outros lugares, por isso não economize nos souvenirs, são eles que vão te proporcionar as melhores lembranças quando você voltar a rotina.
  • Os atendentes são muito simpáticos, a gente não comprava em toda loja que parava, apenas tirávamos foto, eu pedia o carimbo, íamos ao banheiro e já partíamos para a próxima parada. Não tenha vergonha de pedir o carimbo, eles dão com a maior boa vontade, e muita gente nem sabia da existência desse passaporte, não vi quase ninguém pedindo para carimbar.
  • Leve água e comidinhas no carro, a vigem é longa e os pontos de parada são distantes um dos outros, sem contar que é uma bela economia além de ser uma delicia fazer piquenique enquanto se viaja pela rota mais antiga dos EUA.
  • Tire muitas fotos, quantas puder, a correria é tanta para ir logo a outro lugar que as fotos que você tirar você ainda vai achar pouco.
  • Dirija com cuidado, mas até onde pude perceber não existe radar pela rota 66.
  • A estrada é uma reta eterna, deu sono para e troque com outro motorista.
  • Conselho de amiga, não faça essa viagem de carro sozinho se você pretende fazer bate volta de Vegas ao Grand Canyon, fizemos em dois foi super tranquilo, mas se fosse só um dirigindo a volta seria bem puxada por causa do sono. Na ida eu sempre dava umas cochiladas entre uma cidade e outra, então para voltar estava bem disposta, já meu namorado capotou e foi roncando até Vegas.
  • Abasteça o carro toda vez que o tanque chegar na metade, como as cidades são longe uma das outras não é legal correr o risco de ficar sem gasolina no meio do nada.
  • Faça essa viagem, por mais que todos digam que é loucura, que é longe, que é puxado, que é cansativo, apenas FAÇA, pois vai ser uma das melhores experiências da sua vida.

Nos vemos no próximo post com muiiita informação legal sobre a Borda Sul do Grand Canyon.

Beeeijos